Hola mis amigos!!! Como estão??
Wow, como todos sabem começamos esse blog, no início do semestre, com o intuito de discutir as questões que foram trabalhadas em sala, na disciplina de Educação Física no Ensino Médio, e, como todas as coisas boas do mundo duram pouco tempo - como os episódios de RuPaul's Drag Race, gente 40 minutos é muito pouco, aumenta pra 1 hora cada episódio, bitch!!!!! - esta será a última, isso mesmo, the last one, postagem do blog (não sei como escreve postagem do blog em inglês)!!!!!
Então, o que nós gostaríamos de dizer nesse momento tão sentimental, é que nós nos divertimos muito elaborando e lendo as postagens e agradecemos cada um de vocês que leram e comentaram nossas postagens. Ou que só leram... Tudo bem... Ninguém ficou chateado(a) por você, sim você mesmo que está lendo , nunca ter comentado...
Bom, como Grand Finale, vamos deixar essa incrível mensagem da Tia May, a Tia do seu amigo de sempre, o Homem Aranha, para vocês!!!
Beijos no coração!! E hasta la vista, baby!!!
Olá amiguinhas e amiguinhos!! Hoje vamos falar sobre o registro escolar, especificamente, na educação física a melhor área de todas!!! Mais uma vez trazemos o clipe da música “Another brick in the wall” da banda Pink Floyd, no qual um professor ridiculariza um aluno expondo seus poemas para os colegas de sala que riem dele. Bem, se o pica-pau tivesse comunicado a polícia digo, se o professor conhecesse a proposta de currículo baseada nos estudos culturais, nada disso teria acontecido. O registro, na perspectiva dos estudos culturais, tem grande importância na reestruturação das práticas de nós, professores, uu seja, é um instrumento para o professor. O registro é um material importante para o processo de reflexão das práticas abordadas e para a elaboração do registro é necessário uma organização do pensamento.
O registro se dá de várias formas, não somente como na forma tradicional, fonte Times, tamanho 12, espaçamento simples mas também como formas de expressão corporal e artística, de questionamentos, etc. Sabendo disso, se o professor que aparece no clipe se pautasse nos estudos culturais, ele poderia usar o registro do aluno, em forma de poema, para repensar a sua prática!
Em uma abordagem tecnicista, o registro se dá como forma de avaliação do aluno, já nos estudos culturais, se dá como avaliação do professor.
E ae pessoal, o que vocês acham?
Please, críticas, sugestões e mais Pink Floyd aqui nos comentários galera!
Olá de novo, pessoas!! Como passaram a semana? Tudo correu bem? Sem nenhum trauma, hemorragias...?
Hoje vamos falar um pouco sobre atividades de Aprofundamento. Então, o que seria uma atividade de aprofundamento? Podemos dizer que para garantir um bom aprofundamento em uma prática corporal é necessário historicizar a prática e reconhecer seu contexto social, político e histórico de formação, é necessário transformar os estereótipos e as representações distorcidas que são construídas no nosso cotidiano.
Agora vocês devem estar pensando: "Oras, mas por que cargas d'água eu, um mero professor, tenho de fazer isso nas minhas aulas?" Ora, meu caro amigo é simples!
Nós fomos criados em uma época em que nos ensinaram apenas a reproduzir conteúdos e não a pensar sobre eles, é por isso que cada vez mais precisamos nos questionar sobre tudo o que ocorre a nossa volta, sobre o por que as coisas são do jeito que são e não são de outro jeito.
A prática escolhida pelo nosso grupo, a Ginástica para Todos, em sua essência já possui essa ideia de desconstrução, pois ela não requer que aquele que a pratica tenha gestos perfeitos, como os feitos por atletas do alto rendimento, o seu enfoque é a participação de todos e trazer questionamentos, por meio de símbolos e códigos próprios, à ginástica de competição.
E, para finalizar, vamos deixar esse vídeo da Mc Soffia, ele é um teaser da música Minha Rapunzel tem Dread, e essa música trás essa ideia de desconstrução e questionamentos que devem estar nas atividades de aprofundamento.
Olá, pessoas!! Hoje vamos discutir um pouco sobre ampliação, mas, antes de começarmos, vamos assistir esse pequeno trecho do filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (que por acaso é um ótimo filme, recomendo que assistam inteiro, não só esse mas todos da saga)!
Gostaram?! Acharam confuso?! Ok, vamos explicar o porque dessa cena. Na cena a professora Trelawney diz que para Adivinhações o aluno deve abrir a sua mente e olhar para o além. Tá, mas como isso ajuda a discutir o princípio da ampliação?
A ampliação de conhecimentos nada mais é do que a aprendizagem de novos conteúdos e agregação desses novos conteúdos àqueles que foram identificados anteriormente.
Agora trazendo esse princípio para a escola, como abordar isso com os alunos dentro de uma prática corporal? O primeiro passo é identificar o que os alunos sabem a respeito dessa modalidade (mapeamento), depois propor que os alunos pesquisem algo sobre a prática corporal que está sendo trabalhada e o por que tal prática é realizada daquele modo e não de outro (problematização), e, por fim, chegamos à ampliação.
Nessa fase, o professor pode utilizar diversos instrumentos para ampliar os conhecimentos dos alunos, como, por exemplo, no caso da prática de Ginástica para Todos, o professor pode ensinar as técnicas de alguns movimentos - que já foram estudados anteriormente - visando que o aluno não se machuque ao realizá-lo (isso porque a Ginástica para Todos não tem uma regra, então não é necessário que todos executem os movimentos idênticos aos do alto rendimento). Uma estratégia muito legal que se pode utilizar na ampliação, é a visita a grupos/lugares que realizem essas práticas, para que os alunos possam tirar possíveis dúvidas sobre a realidade do tema (no ambiente escolar sabemos que é meio difícil conseguir levar os alunos para realizarem estudos do meio, mas uma saída para isso seria convidar os grupos para uma apresentação e uma palestra na própria escola).
Agora, relacionando com o vídeo, para que esse processo de ampliação ocorra, nós temos que manter as mentes abertas a novos conhecimentos e muitas vezes até a quebra de verdades que eram simplesmente impostas. Precisamos olhar (para o) além do que está a nossa frente!
Por hoje é só, espero que tenham gostado dessa analogia com Harry Potter, e não se esqueçam que dia 17/11 estreia Animais Fantástico e Onde Habitam!!
A imagem acima pode representar um ciclo problematizador. E a compreensão do que ocorre ao nosso redor, possibilita que pensemos nos nossos problemas de forma crítica e utilizemos nosso conhecimento prévio na busca de alternativas para resolver esses problemas de forma ressignificada e encaremos a diferença como parte da sociedade sem excluí-la. O que vocês pensam sobre criar um ciclo problematizador em suas aulas, professores? Abraços e até a próxima pessoal!!!!!
Já pensou uma escola onde os alunos, todos enfileirados, todos com as mesmas capacidades, conhecimentos sistemáticos, aprendessem da mesma forma? Até parece que isso foi imaginado pela banda britânica Pink Floyd na música Another Brick In The Wall. Ou será que essa situação é de um futuro não tão distante onde a Skynet (Filme Exterminador do Futuro) dominou o mundo e agora os alunos são todos como robôs? Louco né?
Na verdade, essa situação está bem distante, uma vez que, somos indivíduos diferentes em vários aspectos, inseridos em uma cultura, numa piscina de culturas. Sendo assim, seria complexo em pensar numa prática pedagógica cultural.
Por isso, é muito importante para o profissional que trabalha com educação (no caso desse blog, os professores de Educação Física), realizar um mapeamento!
Gonzalez e Fensterseifer afirmam que a aula de Educação Física é um "acontecimento" e seu planejamento é muito relevante, porém a aula ainda pode surpreender. E a elaboração do planejamento exige uma série de investigações que seja capaz de revelar quais manifestações culturais ocorrem no ambiente escolar e fora dele. E, a partir do mapeamento cultural, o professor pode decidir qual tema será abordado nas aulas e fazer a problematização dessa manifestação ao possibilitar aos alunos instrumentos de identificação dos processos de formação e transformação das práticas culturais.
Ao pensar nas teorias de autores como Vigotsky, em que o indivíduo é um ser cultural, constituído pela cultura que o permeia e, nas obras de Durkheim, observamos que nada escapa das interações sociais. Azanha também concorda com isso ao afirmar que a escola é uma instituição possuidora de uma cultura específica e com certo grau de autonomia. Portanto, podemos observar que a escola é um espaço que desafia todos indivíduos que são diferentes. E eles são introduzidos em uma “sopa cultural”, em que tentam resistir à cultura dominante. Enfim, nessa situação caótica, o planejamento perpassa pela investigação essencial desse meio, ou seja, o mapeamento cultural.
Por fim, nós, professores de educação física, estaremos contribuindo para que nossos alunos modifiquem suas representações quanto às praticas corporais ao propor um currículo cultural dos temas a serem abordados em aula, em que haja a problematização dos assuntos a serem estudados.
O formato de sociedade sofreu modificações no decorrer do tempo, e com isso a ideia de escola também sofreu com essas mudanças. Até 1700 anos o pensamento era centrado em Deus, o Rei tinha o poder soberano e a escola tinha o papel de ensinar filosofia e teologia para as altas camadas dessa sociedade, e, ofícios para o que podemos chamar de povo. A partir das revoluções (burguesas), se constrói uma autonomia nos indivíduos trazendo a razão para o homem ao colocá-lo no centro, com isso, a escola se torna para todos, preparando a população para uso dessa razão e que o interesse pela racionalidade seja igual entre todos. Só na modernidade, com o conceito de cultura de massa, o poder se encontra nas relações em que se constrói conteúdos que serão trabalhados na escola por meio de algum interesse, onde observamos, muitas vezes, serem desconsideradas as construções de currículo que atendam às necessidades específicas. Respeitando assim, a cultura em que os alunos estão inseridos, deixando-se colonizar com uma imposição de métodos e técnicas que serão utilizados (se deixando dominar por uma cultura hegemônica).
Cabe aos profissionais da educação não se deixarem levar por essa dominação, e fazer uso de ferramentas que podem dar um norte às suas aulas, para se mapear, ressinificar, ampliar e aprofundar os conhecimentos, e, então, criar formas diferenciadas de se trabalhar os conteúdos em aula.