Olá pessoas, hoje trataremos do tema: Educação Física na área de Códigos e Linguagens. Começaremos com uma pergunta bem simples, o que faz o Flash ser o Flash e não o Flash Reverso? Você deve ser estar pensando, "Oras, o Flash Reverso é um vilão e o Flash é o herói!", mas a resposta é bem mais simples. O Flash é o Flash simplesmente porque ele NÃO É o Flash Reverso e nem um outro herói além do próprio Flash.
O que faz com que reconheçamos o Flash como ele mesmo são as organizações dos signos (não, não os signos do zodíaco...). Os signos são usados no lugar das coisas para representá-las, ou seja, representam o objeto do qual a linguagem "fala". Eles também estabelecem significados que são estabelecidos socialmente e significantes que são "a coisa da qual se fala" em si. Os signos geram identidades e diferenças, e, essas organizações denominam (através da imposição cultural) o sistema de representações que viabilizam a comunicação. Assim, o significado das coisas são construídos pelo sistema de representação, que é construído através de um código.
O código é o que estabelece uma correlação entre o nosso sistema de conceitual e o nosso sistema de linguagem, dessa forma, quando pensamos no Flash, a imagem do próprio Flash nos virá à cabeça e não a do Flash Reverso.
OK, mas e a Educação Física? O que ela tem a ver com essa história de signos, códigos e afins?
Bom, a Educação Física está inserida na área de Códigos e Linguagens devido ao fato de que nas aulas os alunos reproduzem/produzem os códigos de linguagem que o professor utiliza em suas atividades. Como por exemplo em uma aula de vôlei, que, como tantos outros esportes, tem seus gestos técnicos específicos, no simples ato de se fazer um "ataque" devemos pensar que esse gesto não é simplesmente um gesto qualquer, mas sim um gesto cheio de significados e códigos, que para os praticantes dessa modalidade são essenciais.
Até o próximo tema!!!
136392 - Concordo que a Ed Física tem seus códigos técnicos e espeficificos para cada área, mas cabe a nós professores transpassa-los da esfera única e exclusiva da EF (e todas as suas relaçãos só e com apenas o corpo/movimento) e amplia-los para uma escala geral. Conhecimento esse que possa ser aplicado para além da sala (no nosso caso, na grande maioria a quadra) de aula, que faça com que os alunos reflitam a sua sociedade, resinifiquem as suas, e DIGO MAIS, todas as outras práticas. Assim assumiremos o papel da formação global. E cresça e floresça uma pessoa que reconhece os problemas sociais e que luta pelas mudanças.
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